Sunday, May 17, 2009






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Um alô a galera do Metal Clube pela entrevista... Muito legal




Gus Monsanto - Revolution Renaissance Imprimir E-mail


Por Ariane Ferreira


08 de maio de 2009



Gus Monsanto é mais um dos talentos nacionais que brilham em terras além mar. Com quase duas décadas de trabalho duro, Gus passou por bandas do Brasil, Estados Unidos e França de renome internacional e aos poucos foi conquistando seu lugar ao sol.

Hoje, ele carrega a responsabilidade de dar voz e vida às composições do aclamado Timo Tolkki em sua nova banda. O Revolution Renaissance é a nova empreitada deste cantor que é respeitado e admirado em todo o globo.

Aproveitando a passagem do músico pelo Brasil, o Metal Clube bateu um papo com o “escolhido” de Timo Tolkki. Falamos de sua carreira, cenários heavy, parcerias e claro de boa música. Confira!

divulgaçãoMetal Clube - Gus, primeiramente muito obrigado por se dispor a bater esse papo com o Metal Clube e seus leitores.

Gus Monsanto - É um grande prazer estar podendo falar com vocês, amigos e leitores do Metal Clube. Quem já conhece a banda, bom revê-los. Quem ainda não nos conhece, muito prazer.

Valeu pelo espaço!



Metal Clube - Vamos começar falando um pouco de sua carreira. Você começou cedo, aos 16 anos já tinha uma banda e aos 19 seu primeiro disco havia sido gravado. Qual o balanço que você faz de todos esses anos?

Gus Monsanto - Me espanta olhar para trás e saber que tanto tempo já se passou e tantos trabalhos foram realizados, cada um sendo um passo mais próximo para chegar ao trabalho que faço agora. Considero o "Age of Aquarius" o disco mais legal do qual já participei e é fruto desses anos de batalha e dedicação ao metal.

Metal Clube - Então, você pode concluir que este estágio, o que vive agora, é sim o mais importante de sua carreira e como você imagina que será o trabalho daqui pra frente?

Gus Monsanto – Sem dúvidas, ele é o mais importante. Conseguir estar numa banda do calibre musical do Revolution Renaissance, cujo direcionamento musical é exatamente onde me vejo dentro da música. Daqui para frente, espero ter uma continuidade desse trabalho e poder sempre estar fazendo música relevante, feita de coração

Metal Clube - Em 1997 você se uniu ao Overdose, uma das mais importantes bandas nacionais. Como foi a mudança de estilo, sua adaptação? Já que sua banda antecessora era de Hard Rock.

Gus Monsanto - É engraçado, porque eu fiz parte de outras bandas conhecidas como o Takara e como o Adagio, Além de tocar com Timo Tolkki, um dos maiores nomes da história do Heavy Metal, Mas tocar no Overdose foi efetivamente a única vez na minha carreira inteira, onde não pude acreditar estar tocando na banda. Eu tinha todos os discos do Overdose até então, considero uma banda muito importante na história do metal nacional. (pausa)

Foi uma honra fazer parte da banda por 2 anos, dividir o palco com bandas como Whitesnake, Megadeth e Queensrÿche e aprender tanto com eles. Vale lembrar que o guitarrista na época era o Jairo Guedez, que fez parte do Sepultura e The Mist, um grande músico.

Eu amo Hard Rock, mas nunca me limitei a ouvir só esse estilo, sempre curti coisas mais pesadas. A minha primeira banda “tava” super devagar nessa época e eu via que se eu não desse outro rumo para a minha careira, eu ia acabar parando junto à banda. Nós todos nos decepcionamos quando os resultados do nosso primeiro CD não foram os esperados.

Outra curiosidade, é que no Overdose, eu não era vocalista, fazia só backings, era o baixista da banda, o que me fez dedicar muito tempo, pois as músicas eram tecnicamente difíceis em um instrumento que não era o meu de origem. Tenho ótimas memórias da banda, de Belo Horizonte e muitos amigos até hoje por lá, tentando visitá-los sempre.

Metal Cube - E você gostou do ofício de baixista?

Gus Monsanto - Eu comecei tocando guitarra aos 10 anos de idade e sempre achei o baixo um instrumento fabuloso. Inclusive, posso dizer que tive a honra de tocar com o meu baixista predileto, Franck Hermanny, com quem trabalhei por 4 anos no Adagio e ainda trabalho esporadicamente.

Metal Clube - Toda experiência é importante, mas você acredita que o Overdose te preparou para o dia de hoje?

Gus Monsanto - Não que tenha me preparado, foi mais um degrau, uma etapa a ser passada.
Metal Clube – Depois disso, em 2001, você decidiu ir para os Estados Unidos, onde foi entregar o Monkey Bite e logo depois o Astra. Você pode dizer quais as principais diferenças enfrentadas pelas bandas nos EUA e no Brasil?

Gus Monsanto - Na verdade, o Monkey Bite foi a única banda que tive nos Estados Unidos. O Astra foi uma banda baseada em São Paulo.

2001 foi a pior época para eu ter ido para os Estados Unidos, com a coisa do 11 de setembro. Apesar disso, fizemos muitos shows, chegamos inclusive a abrir para o Ratt. Éramos um power trio, onde eu tocava baixo e cantava e pude trabalhar com um de meus músicos favoritos, Marc Ferreira, um grande guitarrista e vocalista, excelente compositor que hoje em dia brilha nas bandas Goodbye Thrill e Venturia.

Uma coisa legal nos Estados Unidos é que a maioria das casas e clubes de rock tem grandes profissionais especializados em áudio. Às vezes você viaja sem um “soundman” e o som acaba sendo bom. Isso seria impensável no Brasil. Isso é somente uma pequena amostra para ilustrar os universos diferentes.

divulgaçãoMetal Clube - Imagino que o 11 de setembro afastou as pessoas das ruas, das baladas, dos shows. Mas como é o público americano?

Gus Monsanto – É. (pausa) Legal, o rock é a música deles. Toquei nos Estados Unidos de novo em 2004, com o Adagio e em 2005. É sempre uma grande experiência.

Metal Clube - Aí, em 2004, você foi para a França fazer parte do Adágio. Fale um pouco do cenário francês e europeu num geral.

Gus Monsanto - Esse foi um momento crucial na minha vida porque eu “tava” começando a desanimar após tantos anos de luta.

A França não é um país com muita tradição no metal, mas tem artistas excepcionais, como o Venturia, que eu mencionei acima e Christophe Godin é um dos maiores guitarristas do mundo. O publico é fiel, no entanto, super bem-informado e existem muitos fãs de metal, embora menos do que em outros países europeus, como Alemanha, Suécia e Finlândia

Metal Clube - Após viver todas essas experiências, você consegue apontar os lados positivos e negativos no cenário metálico no Brasil? Além disso, você consegue ver alguma solução para estes pontos negativos, já utilizada por onde você passou?

Gus Monsanto – Cara. Negativos são os nossos problemas econômicos que se refletem em mil maneiras diferentes, de mil maneiras diferentes. Outro problema é a falta de patriotismo do brasileiro. Eu tenho um blog, o http://gusmonsanto.blogspot.com onde, recentemente, postei um texto do Felipe Andreolli (baixista do Angra/Almah) falando sobre união e desunião de banda e fãs.

O Heavy Metal já tem um espaço pequeno, que vai se tornar ainda menor caso não se mude a mentalidade. Não temos MUUUUITAS bandas excepcionais, mas temos algumas deveríamos abraçá-las e fazer com que essas bandas cresçam, sabe?

Metal Clube - Uma curiosidade que muitos têm: que tipo de perrengue uma banda passa na Europa para divulgar seu trabalho? Afinal, para os brasileiros tudo parece mais fácil por lá.

Gus Monsanto – Cara. Existem mais espaços para tocar e divulgar o trabalho. Mas, ao mesmo tempo, existe falta de grana e tantos outros problemas comuns as nossas bandas. É engraçado, porque a gente acha que lá é o paraíso e é triste para mim ser o cara trazendo as noticias ruins. Mas, às vezes, parece que quanto mais perto se chega, mais ainda falta, sabe?

Metal Clube - Sei. Lá também dá vontade de desistir.

Gus Monsanto - Na verdade, tenho minha teoria sobre essa coisa de desistir. Acho que as pessoas que continuam a fazer música depois de tanto tempo e tanta pancada, são reais sobreviventes e pessoas que tem uma necessidade REAL de estar fazendo música. Não é romantismo, mas é questão de não conseguir se vir fazendo outra coisa.

Metal Clube - Você se denomina como um destes sobreviventes?

Gus Monsanto – Sem dúvida nenhuma.

Metal Clube - Mesmo de longe, você acompanha as novidades daqui, tem alguém/banda que você gostaria de destacar?

Gus Monsanto - Sim. Produzi o disco de uma banda de Metal chamada Skyrion, da qual tenho muito orgulho. Participei também do disco de uma banda nova chamada Painside, do Rio de Janeiro, que é muito boa. Acho que temos talentos incríveis aqui no Brasil, não necessariamente bandas novas despontando, mas super artistas dentro do som pesado.

Metal Clube - Agora, vamos falar do Revolution Renassaince, como é entrar para a nova banda de uma das maiores lendas do metal mundial, Timo Tolkki. Ainda mais sabendo que você foi o escolhido entre outros mil candidatos do mundo todo?

Gus Monsanto - Foi uma grande honra...

Na verdade, vocalistas foram mais de 400 a mandar material, e somando aos postulantes aos outros instrumentos, creio terem sido bem mais de 1000 candidatos. Interessante foi isso ter pintado 2 dias após a minha separação do Adagio, banda com a qual passei 4 anos e viajei o mundo todo. “Tava” na California, gravando o disco do Takara, com a cozinha do Malmsteen, num astral super bom, quando o Timo divulgou eu ter sido o escolhido. Foi um dia inesquecível e muito especial na minha carreira. Uma grande honra fazer parte de uma banda com o grande Timo.

Metal Clube - Lembro-me de ter até termos divulgado uma noticia q você era o novo vocal do Takara e aí tudo mudou de novo.

Gus Monsanto - Na verdade, não mudou. Eu substituí o Jeff Scott Soto no Takara e o disco acabou saindo em novembro último. Se chama "Perception of Reality", para o qual compus 9 músicas. Só que o Takara não tem tocado ao vivo, o Neal ainda não levou a banda para a estrada, enquanto o Revolution Renaissance é uma banda com esse foco: Álbuns e tours.

Metal Clube - Mas você é um artista de estúdios ou shows?

Gus Monsanto - Shows são uma grande parte de quem eu sou. Gravei várias participações de álbuns de bandas que não se apresentam ao vivo. Até porque a logística para que se saia em “tour “nos dias de hoje é muito grande, envolve grandes custos. Mas, para o Revolution, a meta é cair logo na estrada, inclusive quebrar tudo aqui na América do Sul. O "Age of Aquarius" estará saindo aqui em breve e queremos colocar o bloco na rua.

Metal Clube - Ao contrário do que aconteceu ano passado.

Gus Monsanto - A verdade não é essa. O que resolvemos fazer foi terminar o "Age of Aquarius", para termos dois álbuns do Revolution Renaissance na rua e um com a cara da formação nova, antes de cair na estrada. Só mudamos a ordem das coisas. Tínhamos uma tour agendada por toda a América do Sul, várias datas no Brasil, mas foi importante que fossemos para a Finlândia terminar o disco antes.

Metal Clube - O Timo é conhecido por ser uma pessoa centralizadora, de personalidade forte, com muitos altos e baixos. Mas isso é o que muitos “fantasiam” a respeito dele. Como você o vê? Como tem sido o trabalho de vocês enquanto banda?

Gus Monsanto - Bom, eu posso dizer que pela primeira vez em mais de 20 anos de carreira, Timo encontrou parceiros com os quais ele se identificou e resolveu partir para uma parceria, no caso eu e o Bruno Agra, nosso outro brazuca da banda!

Metal Clube - O Timo é reconhecidamente um excelente compositor, era a tal mente criativa do Stratovairus e tudo mais. Ele compôs o primeiro trabalho do Revolution Renassaince, “New Era”.

Gus Monsanto - O Timo é uma pessoa muito bacana, super inteligente, pela qual eu tenho enorme respeito e admiração. Esse é o Timo com quem eu lido.

Metal Clube - Como foi o processo de composição do “Age Of Aquarius”?

Gus Monsanto - Ele é um grande compositor, e desta vez ele resolveu mudar a forma de criação. Nós nos juntamos, eu, Timo e Bruno e trabalhamos nessas canções. Eu passei por muitas coisas complicadas na minha vida pessoal nessa época e o Timo me motivou a escrever sobre todas elas. Além de outras ideias dele e do Bruno, compositores excepcionais.

Há muita dor no álbum, mas há muita esperança também. O Bruno foi responsável também pelas maravilhosas orquestrações do álbum, ele é formado em música e tem feito esse trabalho desde o Aquaria.

Metal Clube - Esse trabalho no Aquaria é bem interessante...

Gus Monsanto - A gente se conheceu, Bruno e eu, pois o Aquaria e Adagio eram da mesma gravadora no Japão, a Avalon/Marquee. Gosto muito do "Shambala", último disco deles, bem “brazuca”, me lembra um pouco do "Holy Land" do Angra.

divulgaçãoMetal Clube - Os trabalhos deles (Aquaria) são bem interessantes, é um lado brasileiro sem ser Angra, mas tão representativo quanto diferenciado.

Gus Monsanto - Eu gosto mais do lado “brazuca” do que do lado Metal. Eles são grandes músicos. Bruno e eu, no dia em que nos conhecemos, resolvemos trabalhar juntos.

Metal Clube - “Age of Aquarius” está tendo uma repercussão maior até que o “New Era”. Qual a visão da banda em relação a este reconhecimento?

Gus Monsanto - Fruto de trabalho, de foco, de paixão. Muitos planos e muita luta adiante. Adoro o "New Era", mas na verdade, ele teria sido o último CD do Stratovarius, logo, a sonoridade tem um link.
O "Age" é diferente, porque tem outros dois compositores, influências, etc. É de uma banda de verdade.

Metal Clube - Ainda falando do “Age of Aquarius”, para saciar a ansiedade dos fãs vocês disponibilizaram algumas músicas em MP3 no site de vocês e no MySpace, o que deu muito certo e serviu até para divulgar a banda junto àqueles que a viam com certo preconceito. Como você vê a funcionalidade do MP3? Você já parou pra pensar se é a favor ou contra e por quê?

Gus Monsanto - Essa seria uma discussão eterna. Acho que a indústria da música está num longo momento de transição, onde é preciso que surja uma forma alternativa para que os artistas arrecadem.

A gente deu vários brindes para os fãs no nosso site, entrevistas, vários mp3 (com ênfase), inclusive de músicas que não estão no álbum.

É funcional, é a nova maneira de se ouvir música, apesar da qualidade não ser perfeita e a compressão me incomodar um pouco.

Metal Clube - Como estão os planos da turnê de promoção do “Age of Aquarius”? O Brasil está no roteiro de vocês?

Gus Monsanto - A banda deve começar a excursionar em breve, estamos fechando várias coisas nesse momento e aconselho os fãs a ficarem sempre de olho em www.revolution-renaissance.com , onde as novidades são sempre postadas. O Brasil é minha casa, casa do Bruno e o Timo ama o país, já excursionou por aqui sete vezes, se não me engano e o Stratovarius quase chegou a gravar um disco em Porto de Galinhas.

Metal Clube - Foram umas sete tours...

Gus Monsanto - Isso aí. Sei disso pelo Timo, porque eu acompanhei pouco a trajetória do “Strato”. Nunca fui um grande fã da banda, apesar de adorar o Timo e o Jens Johansson.

Metal Clube - Falando em sucesso, muitos brasileiros têm conquistado seu espaço em bandas internacionais, podemos citar você, o Bruno (Agra – baterista do Revolution Renaissance), o Fabrício Ravelli (baterista do Hirax), Bill Hudson (guitarrista do Circle II Circle) e outros. Como você avalia essas situações? Poderíamos afirmar que está acabando aqueles estereótipos de banda “brasileira”, “alemã”, “sueca”, etc e que agora todos são cidadões do mundo em suas bandas?

Gus Monsanto - Acho que o Brasil é um país que já tem uma tradição do metal. Temos Angra, Sepultura (que fincou nossa bandeira lá fora) e outros nomes dentro do primeiro escalão do gênero.

Nosso país é referência no metal e nada mais natural, que além de exportarmos jogadores de futebol, exportemos talentos dentro do Heavy Metal. Todos os nomes que você citou são amigos, poderia incluir mais alguns, como o Carlos Zema (grande vocalista, o Outworld) e o Dario Seixas (ex-baixista do Firehouse), Além de Marc Ferreira, que eu citei antes. Somos todos cidadões da nação Metal!

Metal Clube - Vamos pensar naquele músico que está começando agora. Que dicas o Gus Monsanto, com quase 20 anos de estrada, daria?

Gus Monsanto - Arrume um emprego!

Sério, eu acho que se você levar a carreira a sério, com dedicação, construindo uma reputação, tendo conteúdo, eventualmente o universo vai se encarregar do resto. Mas, acho que honestidade é o principal. Dinheiro é consequência. Sucesso só vem antes de trabalho no dicionário.

Dinheiro... Acho que arte tem que ser feita de coração, não pode ser algo premeditado.

Metal Clube - Apesar de ter o tão falado melhor público de Metal do mundo, o Brasil sofre e muito com o enfraquecimento do cenário interno. Conversando com os seus amigos daqui e assistindo tudo de longe, você já parou para refletir o que está acontecendo por aqui?

Gus Monsanto - Acho que é tudo reflexo de falta de grana e falta de união, basicamente.
Metal Clube – Com grana a solução chega?

Gus Monsanto - Eu acho que a crise econômica do nosso país faz com que as pessoas não consumam discos e não saiam de casa para ver shows.

Metal Clube - Gus, muito obrigada novamente pelo bate-papo. Agora deixe um recado a seus fãs e leitores do Metal Clube.

Gus Monsanto - Obrigado pelo espaço, sejam bem-vindos a Era de Aquarius e espero ver todos vocês ao vivo no Brasil em breve.

Contribuição: Reynaldo Trombini

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Friday, May 15, 2009



Extreme’s Album Porno graffiti: The Crystal Pepsi of Rock
May 14th, 2009 | By Loose Cannon | Category: Album Reviews, Music


Lead singer Gary Cherone said this was a "concept album." This is true if by "concept album" you mean "songs about fucking."

I recently dusted off a copy of Extreme II: Pornograffiti. I hadn’t listened to the album in about a decade. I remember that I owned this album for over a year before the steaming turd of “More than Words” was unleashed on society. This reminded me about the importance of branding. The first impression you have with a product or service forms a basic framework and general expectation. When any experience strays from that concept you become disenchanted and reject the product or service. Let me give you an example.

Your brain formed an opinion and concept about Pepsi the first time you swilled down a bottle. It was caramel in color, it had bubbles, it had a certain taste. When you later tried Cherry Pepsi, Diet Pepsi, Pepsi Max, etc. they were all variations on the original idea.

This is why Crystal Pepsi was a complete failure. Not only was it clear in color, it tasted exactly like a flat fucking Sprite. Consumers were disinterested because the product did not contain any of the expected characteristics. Truckloads of unsold product were sent back to the manufacturer and it was one of the most expensive marketing mishaps ever.
In the 8th ring of Hell, this song is played in a continous loop.

In the 8th ring of Hell, this song is played every 5 minutes while Howie Mandel tells you "jokes."

Why in holy hell am I talking about carbonated beverages in an album review? Because it’s a perfect analogy to describe exactly what happened to Extreme when they released their queef of a single “More than Words.” This single created a false expectation for consumers of what to expect from the band when they purchased Extreme II: Pornograffiti. It made the band famous and destroyed them in one fell swoop.

If I had a list of my most despised songs, “More than Words” would be at the number one position in bold, neon colored capital letters. I do not use the word “hate” loosely and I fucking HATE that song for a multitude of reasons. The only reason I even own a copy of Pornograffiti is because I never heard that song before I heard THE REST OF THE ALBUM. In 1990, a friend of mine at school handed me his copy and said “Listen to this. It fucking rocks, Van Halen style.” (Check it out yourself below… Listen while reading.) I had never heard of them before. I was willing to give it a spin because of the following:

1. The cover had a cartoon of a kid smoking in front of strip clubs.

2. The songs had names like ”Little Jack Horny” and “Suzi Wants her all Day Sucker.”

3. The album’s title included the word “Porn.”

All of these were positive signs. The little kid even reminded me of the angel lighting up a Marlboro on the cover of Van Halen’s 1984. I took it home and cranked my stereo. My friend was right. Guitarist Nuno Bettencourt was a talented Eddie-style virtuoso with enough originality and restraint to not sound like an annoying taint licker like Steve Vai, Joe Satriani, or Yngwie Malmsteen. It sounded like a hybrid of old and new school Van Halen; the music sounded like “Roth Era” and singer Gary Cherone was a ringer for Sammy Hagar. To me, it made perfect sense that Sammy was eventually replaced by Gary Cherone on the disastrous album Van Halen III. The songs were infectious, the solos were great, and there were only a few weak moments on the album. One was an odd Broadway-like song called “When I First Kissed you” and the other was a song that made me run across the run to hit the skip button on my CD player called….you guessed it…… “More than Words.”
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Crystal Pepsi or a hot cup of ass juice? Your choice.

Before I continue, I need to explain that I don’t dislike ballads in general. Often, a great ballad can arguably be some of a bands best material. I also like acoustic guitar. Nirvana Unplugged, for example, not only contains the best versions of their songs, but is also one of my favorite albums PERIOD. A song doesn’t need screaming, layers of electric guitar, or even contain drums to make it powerful. I say this because “More than Words” is a song that is stripped to its bare bones. One acoustic guitar, one singer. In essence, it could be great. In reality, it was a hot cup of ass juice worse than Crystal Pepsi. This ass juice was gulped up by every 15 year old girl on the planet. They drank it down, loved it, and bought Pornograffiti hoping that they would get several more servings of ass juice. These chicks put the CD in their car and throughout the entire planet you could hear the following in perfect unison:

Are You F—-ing Kidding Me?

They hoped for romance and ended up getting songs about blowjobs and masturbation. Then Extreme released their second ballad “Hole Hearted,” a song I actually like. Even more girls bought the album and became instantly disappointed. There was no evidence on radio that this band actually owned amplifiers or could spell “R-O-C-K.” This was false advertising.

Hard rock bands have always released ballads but there has always been a formula for these singles– especially during the Eighties. Per album, it was required by law to release two rockers then the soul exposing ditty. “Welcome to the Jungle,” ”Paradise City,” then “Sweet Child ‘O Mine.” “Youth Gone Wild,” “18 and Life,” then “I Remember You.” It was a system that worked. You let the public know what you’re really about first, then show them your softer side. Extreme did exactly the opposite and buried themselves alive. There was another reason that this band committed career suicide:

led_zeppelin_iiThey were insane. The first indication of this mental condition was the fact that they numbered their albums….. but still gave them titles. It’s Led Zeppelin II, not Led Zeppelin II: Whole Lotta Love.

In an interview in 1991, lead singer Gary Cherone proclaimed that Pornograffiti was a concept album about an ambitious child who is led down a path of decadence, falls in love with a stripper, makes and looses a fortune, gets his heart broken, and left bitter and “Hole Hearted.” Wow. And I thought it was an entire album with songs about fucking. Mr. Cherone then promised that their next album, Extreme III: III Sides To Every Story, would be an extremely ambitious album that told a story in a three act play. Each act would progress into more intricate arrangements and the finale would involve a full orchestra.

One more time. Are You F—-ing Kidding Me?

This was one of the worst albums ever released, possibly worse than K-Fed’s debut album. It was 80 minutes of painful prog rock schlock and the final nail in their confused coffin. I bought the album on a Tuesday and tried to sell it back for a couple bucks at my local used CD store later that week. They already had 10 used copies and refused to take it from wouldn’t even offer me a buck. There were five CD stores on campus, and each location was flooded with used Pornograffiti and Extreme album_atomsIII CDs. Just like Crystal Pepsi, it wasn’t what people expected and it was returned to the manufacturer. To this day, if you can find a used CD store, look under section “E.” It’s still chock full of Extreme.

To make people know they’re still insane, in 2008 they released an album called Saidades De Rock and have a ”Best Of” collection called An Accidental Collocation Of Atoms?** Yes, the punctuation is correct. I didn’t add the question mark to the title but I’m pretty sure Nuno thinks he invented it.

** This title was eventually removed by an music executive who had a clue and the collection is now just “The Best of Extreme” which contains all their “hits.” This seems to be the only rational decision their managment has ever made. According to my math, this is a 2 song EP. Now go buy some mp3s from Extreme II at RUFKMtunes by clicking below.