Friday, December 18, 2009

ASSUNCION












































Depois de 5 horas de espera no saguão do aeroporto de Curitiba, pegamos nosso vôo pra Assunção, onde o fuso-horario era diferente. Chegamos lah, fomos pro hotel e de lah para uma loja chamada Zeppelin, onde fizemos uma coletiva e noite de autógrafos, que foi bem cheia.
Fiquei encantado com o carinho e a hospitalidade dos paraguaios. Engraçado passear pela cidade e ver o Timo ser abordado por camelôs oferecendo CDs e DVDs do Stratovarius. Lugar legal pra comprar CDs, livros, muamba... e cerveja Pilsen. Comemos no Rodizio, q é um restaurante que não é rodízio. Alias, restaurante se chama COMEDOR!!!
Tocamos num auditório super grande de uma universidade e talvez tenha sido o maior e melhor publico da tour. Muito, muito animados... A melhor parte foi depois do show e dos autógrafos... O ataque ao baterista Marcelo Moreira com o extintor de incêndio. Esse vcs vão ver no Youtube e no vídeo blog do Timo, porque não dah pra contar tudo.

FOZ DO IGUAçU


















Dormimos pouco, porque tínhamos horas de chão pela frente de van até Foz do Iguaçu. Tava super feliz, em especial, por visitar outro amigo querido, Julio, que foi intimado a fazer um som conosco. Foz do Iguaçu foi super diferente de todas as outras datas, porque não foi num auditório nem num teatro... Chegamos em cima da hora, pregados e o lugar não tinha uma estrutura de suporte aos músicos, não dava tempo de ir pro hotel, enfim... acampamos no chão mesmo até a hora de começarmos...Foi num bar rock num domingo a noite, leia-se, grande parte da galera que apareceu por lah provavelmente passou o domingão enchendo a lata. Isso tornou a coisa meio complicada no começo, pois os bêbados tornaram impossível o desenvolvimento para que aqueles que realmente tinham perguntas a fazer e queriam o conteúdo do seminário. Mas, uma vez que começamos a tocar, a casa realmente veio abaixo, apesar do tecladista ter perdido o show, pois estava tocando tuba com uma orquestra, ou o carro quebrou ou algo do tipo...
Queria ter tido tempo para ter ido a Ciudad Del Leste e ver a fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, comprar umas muambas, mas preferimos acordar cedo e conhecer as Cataratas do Iguaçu. Tinha ido com meus pais lah, quando pequeno, e é realmente mágico... Muito bom chegar tão perto das águas, sentir a magnitude e principalmente, ouvir a musica do lugar, os animais todos, as cataratas. Vimos animais como quatis e conhecemos um pouco da historia das cataratas, o envolvimento de Santos Dumont, que ao conhecer esse lugar, interveio, pois não acreditava que aquilo não fosse aberto às pessoas.

TOLEDO









A próxima data seria Toledo. Saimos das Cataratas e fomos ao hotel buscar as malas. Foi uma grande correria, pois iríamos de ônibus mesmo, e este sairia as 2:30 da tarde. Super correria e o bus tava lotado, tivemos que “emburrecer” mais uma hora por lah e pegar um ônibus até Cascavel e de lah um taxi para nosso hotel em Toledo, depois de um tempo “emburrecendo” no aguardo de nosso contratante. Belissima dormida até a hora de partir pra gig!
Tocamos num teatro legal, grande e usamos a mesma banda da véspera, acrescida do tecladista que apareceu!Começamos e acabamos super tarde, e como em todos os lugares, não deu pra ver muita coisa...

CURITIBA












Saimos cedo de carro para Foz do Iguaçu, de onde voamos para Curitiba. O nosso show ia ser numa casa chamada Opera 1, super conhecida, que foi fechada uns dias antes pela prefeitura, e acabou rolando numa outra casa, que os donos do Opera 1 tão administrando, que é muito bacana. A casa é no subsolo de um imóvel antigo, e me fez pensar no Cavern Club, onde os Beatles começaram. Escuro, pequeno e o povo animado. Pane geral nos microfones (as vezes dormir é mais importante do que ir a passagem de som, especialmente no final da tour), mas o saldo geral de Curitiba foi positivissimo. Terminei a noite comendo um cachorro quente irado com meu amigo João Marcio, o qual fiquei muito feliz em rever.
Escrevo do saguão do aeroporto de Curitiba, que não é em Curitiba, voltando pra casa depois dessa maratona. Conheci mais do meu pais, pessoas, hábitos, fiz novos amigos na estrada... Muito bom passar esse tempo com meus amigos Timo, Daniel e Marcelo. Estranho vai ser chegar. Lembro-me quando cheguei da Finlândia em dezembro ultimo, depois da gravação do age of aquarius, que cheguei em casa compondo e gravando, pois o meu organismo parecia estar programado pra isso. Acho que toda noite na hora de ir pro palco, vou sentir o mesmo rush sem ter um palco pra ir! Nunca vou me esquecer de “Travelling Band”, nunca mais vou olhar pra um Fusca sem pensar na vingança de Hitler e da ironia de “flying is such a Nice way to travel. You can enjoy a quiet drink and a Nice chat with a fellow passenger”. That poor son of a bitch… Muito aprendizado…
MERRY CHRISTMAS!